Joinville – Ficou prorrogada para próxima quinta-feira (30/07) a decisão sobre o terreno da Universidade Federal de Santa Catarina em Joinville. O encontro aconteceu na manhã desta sexta-feira (24) na Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional – SDR Joinville – reunindo o governador Luiz Henrique, o prefeito Carlito Merss, o reitor da UFSC Álvaro Prata, o presidente da ACIJ Carlos Rodolfo Schneider e o ex-presidente Udo Dohler,
o vereador Osmari Fritz (PMDB), técnicos da UFSC, SDR e da Prefeitura de Joinville.
A reunião foi conduzida pelo governador Luiz Henrique, que reapresentou a hipótese de troca do terreno da "curva do arroz" por outro localizado na mesma região da zona sul da cidade (parte pertencente ao Governo do Estado e outra ao Grupo Tupy), sugerida por ele no último encontro realizado em Florianópolis no início desta semana. Segundo o governador a proposta da compra de outro terreno surgiu em virtude das dificuldades apresentadas
pela UFSC em construir o campus no terreno localizado na curva do arroz.
Além das questões ambientais e estruturais, outros fatores como ações judiciais e a permuta de parte do terreno para o Sinuelo, vêm dificultado os encaminhamentos finais para o início da obra. Segundo o reitor Álvaro Prata, a UFSC está muito satisfeita com os esforços de toda comunidade joinvilense para que a Universidade Federal venha para cidade "mas existem algumas questões que precisam ser resolvidas para que o empreendimento
seja viabilizado" – destacou o reitor.
O Presidente da Fundação IPPUJ, arquiteto Luiz Alberto de Souza explicou que esteve reunido com técnicos da UFSC para analisar a possibilidade de troca de terreno. Segundo Luiz Alberto há necessidade de mudança de zoneamento, o mesmo procedimento realizado para viabilizar o terreno da curva do arroz. "Essa mudança tem restrições legais e técnicas, nós do poder público municipal acreditamos que politicamente e estrategicamente é mais viável permanecer com o atual terreno" – frisou Luiz Alberto.
A permanência do campus no terreno da curva do arroz também foi defendida por alguns empresários que estavam na reunião como o ex-presidente da ACIJ Udo Dohler.Para o empresário o local é viável. Entende que algumas benfeitorias serão necessárias e que as mesmas não inviabilizam o campus. Defendeu a permuta de parte do terreno para a construção de um posto de gasolina temático, com centro de eventos e hotel. "Esse empreendimento proposto pelo Sinuelo irá gerar emprego e renda para a comunidade local,
além de mais uma opção para os estudantes e professores da UFSC" – disse Dohler.
Também foi sugerida a hipótese da compra de parte do terreno pertencente à Agropecuária Barbieri, que fica próximo a curva do arroz, para que seja disponibilizado ao Sinuelo e assim a UFSC possa utilizar o espaço hoje destinado ao empreendimento empresarial para a construção do Campus.
Após ouvir os representantes da UFSC, os técnicos da Prefeitura de Joinville e os empresários, o governador Luiz Henrique e o prefeito Carlito Merss pediram o estudo de algumas hipóteses: 1º) verificar se é possível, do ponto de vista ambiental e legal, a utilização da parte sul do terreno da curva do arroz; 2º) se é possível indenizar o Sinuelo e comprar parte do terreno da Agropecuária Barbieri; 3º) verificar se é possível adquirir o terreno da Tupy.
Fonte: Assessoría de Imprensa