Arroio do Silva – Na luta contra a AIDS, no município de Balneário Arroio do Silva – que figura hoje entre as 60 cidades catarinenses com maior número de pessoas infectadas com o vírus HIV – proporcionalmente ao número de habitantes; a prevenção tem sido a palavra chave para vencer os desafios e atingir todas as classes sociais.
A Secretaria Municipal de Saúde, através da Vigilância Epidemiológica tem investido em campanhas, cursos para profissionais da área de saúde, panfletagem, testes anti-HIV e o projeto mais recente: Saúde e Prevenção nas Escolas, com a realização de seminário e concurso de frases sobre prevenção de DST/AIDS.
No âmbito escolar, o projeto com Alunos Multiplicadores da Escola Municipal de Ensino Fundamnetal, Jardim Atlântico e Brigada Viva Sem Drogas da Escola Estadual Apolônio Ireno Cardoso são as mais recentes armas para prevenir contra a proliferação do vírus do HIV e Doenças Sexualmente Transmissíveis.
Investimentos
De acordo com a enfermeira responsável pela Vigilância Epidemiológica, Franciele Ramos Silva, em 2010 foram proporcionados à população 360 testes anti-HIV. “Também instalamos dispensadores de camisinhas em vários locais públicos, como bares, casas noturnas e banheiros públicos, entre outras ações para diminuir as estatísticas e evitar novos casos”, salienta a enfermeira.
Diagnóstico Precoce
Segundo o Secretário Municipal de Saúde, José Luiz Oliveira, o Juquinha, o município de Balneário Arroio do Silva conta hoje com 52 casos diagnosticados – número considerado alto para uma população estimada em 9.576, de acordo com o último Censo do IBGE; a melhor arma para combater a AIDS continua sendo a prevenção.
“Não há outro caminho. Os índices são assustadores, nossa cidade recebe uma população flutuante no verão e temos que usar de todos os métodos preventivos para que as pessoas não adoeçam”, lembra. Juquinha ressalta a necessidade de investir no diagnóstico precoce nas pessoas que apresentam comportamento de risco para evitar novos casos.
“Com este Programa Saúde e Prevenção nas Escolas acredito que vai aumentar a conscientização da sociedade em geral para os riscos das Doenças Sexualmente Transmissíveis e HIV/AIDS”, conclui.