Jaraguá do Sul – O público que passou pela 21ª Schützenfest fez um balanço positivo da festa. O engenheiro da Malwee Gilson Concer e a esposa Inesita Concer consideraram ótimas as novidades oferecidas nesta última edição. O asfalto que substituiu a brita, os shows nacionais e a tenda eletrônica da Unerj, na opinião do casal, serviram para atrair mais público e, ao mesmo, tempo, não deixaram de lado a cultura alemã, já que sempre havia algum pavilhão com música e folclore típicos. "A pavimentação com asfalto foi muito boa, porque antes as mulheres tinham de caminhar com salto alto no meio das britas. E não era fácil", comentou Inesita.
A vendedora Patricia Gonçalves, 27 anos, adorou a opção dos shows nacionais e fez questão de conferir o show de sexta-feira (16) da banda Papas na Língua. Para ela, os shows nacionais atraem mais público para a festa e dão opção para todos os gostos.
É a mesma opinião de Ilka Schmidt, coordenadora de dança folclórica do Centro Cultural Neue Heimat. De 1993 a 1997 ela participou da CCO da Schützenfest e avalia que a 21ª edição foi muito boa. "Foi muito bom ter voltado a ser no Parque Municipal de Eventos, mais próximo do centro, o que atrai muito mais pessoas", concluiu Ilka. Para a coordenadora, a Schützenfest ajuda a conservar a cultura alemã, através das apresentações musicais, competições de tiro, dança folclórica, alegorias e trajes típicos.
Como pontos que ainda podem ser melhorados, Ilka sugeriu que, durante os dias de semana, a dança folclórica seja apresentada no Pavilhão A, para que, quem comprou camarote, possa usufruir de um público maior, já que a maioria se concentra no Pavilhão B, onde está a praça de alimentação. No Pavilhão B, Ilka sugere que a música não seja tão alta, para que o público que está se alimentando possa conversar. "São só algumas sugestões para a festa ficar ainda melhor", ressalta Ilka.