Cafeína pode evitar câncer

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A cafeína, presente no café, surge como uma nova aliada na luta contra o câncer, especialmente o de pele, o tipo mais comum no mundo. Uma pesquisa recente publicada no Journal of Investigative Dermatology revela que o composto atua na eliminação de células danificadas pela radiação ultravioleta, prevenindo o desenvolvimento de tumores.

No Brasil, são esperados 704 mil casos novos de câncer no Brasil para cada ano do triênio 2023-2025, com destaque para as regiões Sul e Sudeste.

O estudo, realizado por pesquisadores da Harvard Medical School, abre caminho para novas pesquisas sobre a aplicação tópica da cafeína na prevenção do câncer de pele, através da adição do composto em filtros solares e cremes.

Embora estudos iniciais tenham sugerido um possível aumento do risco de alguns tipos de câncer pelo consumo de café, pesquisas mais recentes e abrangentes refutam essa hipótese. Na verdade, diversos estudos associam o consumo moderado de café à redução do risco de desenvolver diversos tipos de câncer, incluindo:

  • Câncer de próstata: Um estudo com mais de 450.000 homens descobriu que aqueles que consumiam mais café tinham um risco 30% menor de desenvolver câncer de próstata.
  • Câncer de fígado: Uma meta-análise de 17 estudos com mais de 2 milhões de pessoas concluiu que o consumo de café está associado a um risco 20% menor de câncer de fígado.
  • Câncer de endométrio: Um estudo com mais de 110.000 mulheres descobriu que aquelas que consumiam mais café tinham um risco 25% menor de desenvolver câncer de endométrio.
  • Câncer de boca e garganta: Diversos estudos associam o consumo de café a um risco reduzido de cânceres de boca e garganta.

O mecanismo de ação da cafeína na prevenção do câncer ainda está sendo elucidado. Uma das hipóteses é que a cafeína substitua a proteína quinase, responsável pelo controle de danos ao DNA. Substituída, a quinase leva à autodestruição das células danificadas, impedindo o desenvolvimento de tumores.

É importante ressaltar que o consumo excessivo de cafeína pode trazer efeitos colaterais como irritabilidade, ansiedade, dor de cabeça, agitação, insônia e problemas estomacais. O dermatologista Dr. Gilvan Alves alerta que a cafeína não é uma cura para o câncer de pele e que seu consumo excessivo pode até mesmo ser prejudicial.

A pesquisa sobre a cafeína e o câncer ainda está em andamento, mas os resultados promissores abrem caminho para novas estratégias de prevenção e tratamento da doença. As aplicações tópicas da cafeína na prevenção do câncer de pele, por exemplo, são promissoras e merecem ser exploradas em estudos futuros.

Lembre-se:

  • O consumo moderado de café pode trazer benefícios para a saúde.
  • A cafeína não é uma cura para o câncer de pele.
  • O excesso de cafeína pode ter efeitos colaterais.
  • Consulte um médico ou nutricionista para obter orientação sobre o consumo ideal de cafeína para você.

Juntos, podemos vencer o câncer!

Fontes:

Journal of Investigative Dermatology: https://www.jidonline.org/
Sociedade Brasileira de Dermatologia: https://www.sbd.org.br/
Harvard Medical School: https://hms.harvard.edu/
National Cancer Institute: https://www.cancer.gov/

ai/UNO