Florianópolis – Um total de 84.529 estudantes, de 60 municípios de Santa Catarina, deverá fazer as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no próximo final (6 e 7 de novembro). No Brasil, o total de inscritos é de 4.611.441, somando-se os alunos do 3º ano e os que já concluíram o Ensino Médio.
No sábado, as provas ocorrerão das 13h às 17h30min. No domingo, das 13h às 18h30min. Os portões dos locais de exame (especificado no cartão de confirmação da inscrição) serão abertos ao meio-dia e fechados às 12h55min. O candidato deve levar carteira de identidade ou outro documento com foto original, cartão da inscrição e caneta esferográfica de tinta preta.
No primeiro dia, serão testados os conhecimentos sobre ciências humanas e suas tecnologias e ciências da natureza e suas tecnologias. No domingo, os candidatos responderão questões de matemática e suas tecnologias, códigos e suas tecnologias, além de redigirem uma redação. A divulgação dos gabaritos está prevista para até dois dias úteis após a realização do exame.
Esta é a 12ª edição do Enem promovida pelo Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). O objetivo é avaliar o desempenho do estudante ao final da sua escolaridade básica. O modelo de avaliação não leva em conta apenas a memorização, mas também a forma como se constrói
continuadamente o conhecimento.
A participação no exame é voluntária, mas o resultado é usado nos processos seletivos de 59 universidades federais, entre elas a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). No Estado catarinense, 21 instituições de ensino superior (IESs) da rede particular e filiadas ao sistema Acafe aderiram ao exame.
Santa Catarina, um bom exemplo
A divulgação das notas do Enem 2009 comprova que 60% das escolas de Santa Catarina obtiveram nota acima da média no Brasil: 529, em uma escala de 0 a 1000.
Das 700 escolas catarinenses que tiveram suas notas divulgadas, 445 superaram a média nacional. As escolas privadas que oferecem o Ensino Médio estão no topo da lista com os melhores índices, situação que ocorre no Brasil e também no Estado.
O diretor de Educação Básica e Profissional da Secretaria de Estado da Educação (SED), Antônio Pazeto, explica que não é possível comparar a redeparticular com a pública: “Uma não é melhor nem pior do que a outra. Apenas são diferentes”.
O diretor ressalta que a nota do Enem tem servido para que as escolas superem suas limitações. Segundo ele, “as notas estimulam as instituições de ensino para uma competição saudável entre si, dentro da própria escola e entre os alunos”.
ai/4horas