Maracajá – Uma boa notícia para Maracajá saiu esta semana. O município foi contemplado com o projeto de reativação da coleta seletiva, por meio da aprovação do Ministério Público Federal.
Em 2010, O ministério Público Federal publicou edital que tinha o objetivo de selecionar propostas para apoio financeiro a projetos de natureza ambiental. A equipe da prefeitura de Maracajá organizou um projeto de Reativação da Coleta Seletiva dos Resíduos Sólidos no município: uma questão de educação ambiental. Entre os 35 projetos encaminhados ao Ministério Público, Maracajá ficou entre os cinco primeiros. Após a audiência para exposição do projeto, realizada no dia 26 de novembro do ano passado, o projeto da reativação da coleta seletiva foi classificado e será beneficiado com R$ 50 mil para a implementação do projeto.
De acordo com o parecer do Juiz Federal Marcelo Cardozo da Silva, “os projetos ambientais em favor dos quais o MPF requer sejam financiados com recurso disponíveis foram selecionais mediante prévio processo de avaliação, passando, ainda, pelo crivo dos Procuradores da República”.
Para o prefeito Wagner da Rosa, os recursos do projeto serão destinados à ações práticas de natureza ambiental, mas que acabarão refletindo no contexto ambiental da região. “Participei da defesa do projeto no MP porque acredito que devemos sim investir em educação ambiental, pois quem sai ganhando é o meio ambiente”, destaca.
No município de Maracajá há oito anos desenvolve-se a Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos, devido à implantação do Centro de Triagem e Valorização dos Resíduos Sólidos e da promulgação da Lei municipal número 516 de 12 de junho de 2001, que institui o programa de Educação Ambiental e Qualidade de Vida.
O projeto pretende propor ações práticas e eficazes de Educação Ambiental para incentivar e despertar o sentimento da população de pertencimento com a problemática ambiental a fim de obter novamente bons resultados na Coleta Seletiva de Lixo. As atividades e metodologias propostas envolvem diferentes órgãos e instituições existentes no município, considerando que estas são integrantes da sociedade e co-responsável pela sua transformação, devendo envolver-se com estudos referentes às questões ambientais, não somente com o levantamento da problemática, mas também na busca de mecanismos que resultem em soluções.
A audiência para firmar o convênio será no dia 1º de março, às 17h, na sede do Ministério Público Federal, em Criciúma.
Itaionara Recco
UNOPress