Às vésperas da primavera, que aporta no hemisfério sul em 22 de setembro, oftalmologistas alertam: a estação é marcada pela elevada incidência de conjuntivite alérgica. De acordo com Dr. José Geraldo Pereira, do Inob – em Brasília, pólen, tempo seco, ácaros e mofo – são os principais fatores por trás do aumento dos casos de conjuntivite alérgica.
Os sintomas da alteração são bem conhecidos: coceira, ardência, lacrimejamento, olhos vermelhos, além de fotofobia – caracterizada por sensibilidade excessiva à luz. “Quem mais sofre são as crianças, por terem o hábito de esfregar os olhos. E, quando contaminadas, as mãos atuam na propagação de diversas doenças”, lembra o especialista.
O diagnóstico é realizado necessariamente por um oftalmologista. O tratamento depende do fator desencadeador e do estágio da reação alérgica. Algumas medicações podem ser recomendadas para acabar com a infecção, aliviar os sintomas ou diminuir o desconforto, como aqueles à base de antiinflamatórios em forma de colírio ou administradas por via oral. A automedicação é absolutamente desaconselhada: “Pode agravar o problema ou mascarar outra patologia”.
Confira as dicas do médico para prevenir a conjuntivite alérgica:
Mantenha as mãos limpas;
Evite coçar os olhos;
Evite flores dentro de casa;
Mantenha os ambientes arejados para evitar o acúmulo de poeira;
Forre travesseiros e colchões com material antialérgico e antibactericida;
Lave roupas guardadas há muito tempo antes de usar;
Evite manusear objetos com muito pó;
Mantenha filtros de aparelhos de ar condicionado sempre limpos;
Tome cuidado com animais domésticos que soltam pelos.