Criciúma – Os preparativos seguem a plena intensidade para domingo, 6 de janeiro, data em que Criciúma completa 133 anos de colonização. O Parque das Nações vai reunir os criciumenses na comemoração. A Fundação Cultural coordena a festa e aproveitará o evento para dar abertura à Exposição Comunicação é História, também no mesmo local.
A programação contempla dois momentos. Primeiro, no espaço interno da Estação Criciúma, próximo aos parquinhos de diversão infantis. O local abrigará a primeira Exposição Comunicação é História. A abertura da mostra ocorre às 18h30. Mais adiante, às 20h, uma festa celebrará os 133 anos da maior cidade do Sul Catarinense, bênçãos espirituais e corte do bolo. O evento terá também o brilho da banda do 28º GAC.
Para o prefeito Itamar da Silva, Criciúma tem muito a comemorar nesses 133 anos. “Sou criciumense de coração e sinto muito orgulho por fazer parte desta história tão bonita. A força do trabalho da nossa gente nos fez estar entre as maiores cidades do Estado. As transformações recentes aumentaram a autoestima dos cidadãos, motivação que nos faz caminhar a passos firmes para o desenvolvimento”, avalia.
A história contada pelos meios de comunicação
A Exposição Comunicação é História, organizada pelo grupo de historiadores da Fundação Cultural de Criciúma (FCC) visa relatar um pouco da evolução da comunicação na cidade. Parte do acervo constituído por meio de doações ficará disposto para apreciação do público até o dia 30 de abril.
Rádios, televisões, máquinas de escrever, telégrafos e telefones vão integrar a exposição. O objetivo, segundo o presidente da FCC, Sérgio Zappelini, é atrair o público, principalmente as crianças, para conhecerem a evolução das formas de mídia no mundo e o período em que elas chegaram a Criciúma. “Teremos visitação mediada para grupos, principalmente escolas, a partir do início do ano letivo. Os equipamentos antigos nos auxiliam a relatar a evolução tecnológica para essa geração que talvez nunca ouviu falar sobre os materiais que vão ser expostos”, destaca.
Segundo a coordenadora do Departamento de Patrimônio Histórico de Criciúma, Lisiane Potrikus Martinello, as visitações mediadas devem ser agendadas. O espaço da exposição ficará livre no mesmo período de funcionamento do Parque das Nações. “É um trabalho com foco na educação. Vamos fazer uma parceria, principalmente com as escolas”, conta.
João Pedro Alves
Foto : Lucas Sabino
UNOPressPress