Debandada dos patrocinadores da selecão brasileira

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Mauro Queiroz

 por Romauro Queiroz

Onde estão os que tem orgulho de ser brasileiro? Aqueles que amarraram o amor na chuteira? As crianças que pediram para que jogassem por elas? E a festa? Ainda é para imaginar ou tinha acabou?

O mundo está se movendo e não se trata mais de “vender” um produto, as marcas precisam construir relacionamentos com toda a comunidade. A empresa com mídia eficaz entende que a conversa horizontal, peer-to-peer (de igual para igual), está suplantando o top-down (de cima para baixo) – que são as mensagens típicas do formato de publicidade. Antes dizia-se ao cliente : “Isto é bom!”. Mas, já não é tão eficaz hoje em dia. O consumidor agora é informado. Hoje os clientes são mais questionadores. Não aceitam debandada e nem oportunismo.

As marcas patriconadoras da seleção brasileira debandaram. Os bordões “Mostra a tua força, Brasil”, “Imagine a festa”, “#tamoconectado”, “#jogapramim”, “Ouse ser brasileiro”, etc. Sumiram!

Será se a música da comercial do Itaú vai ser tocada no jogo contra a holanda?

Quando uma marca prepara-se somente para comunicar nas vitórias, o patrocínio passa a ser visto, pelo consumidor, como oportunista. E pode tornar-se um “tiro no pé”.

Muitos brasileiros que amam o Brasil e seu esporte de verdade ficaram desconfiados com estas marcas.

O oportunismo descarado ficou evidente no mundo cada vez mais conectado. A covardia dos patrocinadores que se revelou no caso da catastrófica derrota da seleção brasileira mostra que muitas empresas – mesmo grades marcas – estão despreparadas para o marketing no esporte brasileiro.

No cotidiano é assim também… quando a gente cai poucos ficam ao nosso lado.

Romauro Queiroz
CEO UNOPress

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