A elevação da moeda norte-americana enfraquece o poder de compra do cidadão e encarece diversos produtos presentes no dia a dia, como o pãozinho.
A alta do dólar, frente ao real, está complicando a vida financeira do brasileiro e enfraquecendo o seu poder de compra. Os economistas da Serasa Experian orientam que o consumidor tenha cautela no consumo de produtos e serviços, principalmente os que possuem componentes importados. A elevação da moeda norte-americana fez subir os preços de alguns tipos de alimentos presentes no dia a dia do cidadão, como o pãozinho, feito de farinha de trigo, já que grande parte do que é consumido no país é fruto de importação.
O consumidor também deve ficar atento aos preços dos eletroeletrônicos e automóveis. Muitos deles são compostos parcial ou totalmente por peças importadas e com a variação do dólar, esses produtos estão cada vez mais caros. Nesse momento, o cidadão deve dar preferência a outras marcas que são fabricadas dentro do país ou aguardar um momento mais propício para fazer a compra, recomendam os economistas.
As viagens ao exterior também podem ser evitadas para não pesarem ainda mais no bolso do brasileiro. Com a variação da moeda, o setor de turismo é um dos que mais sofre alteração nos preços. Segundo os economistas da Serasa Experian, o consumidor que está pensando em planejar as férias de verão deve optar por destinos nacionais para não ter prejuízos na conversão de moedas.
Quem já está com viagem internacional marcada pode se planejar para evitar gastos excessivos. Evitar utilizar o cartão de crédito, que contém taxas altas de IOF, é uma das alternativas. Uma boa opção de pagamento para o turista que vai para o exterior é o cartão de débito pré-pago. A vantagem é de que o consumidor deposita um determinado valor e, no destino, limita-se a gastar dentro do planejado. O cartão pode ser solicitado em bancos, agências de turismo e casas de câmbio, e o cidadão precisa pagar uma taxa sobre a quantia depositada