quarta-feira, fevereiro 5, 2025

Emenda garante recursos pata desassoreamento da foz do rio Itapocu

Barra Velha – Uma emenda coletiva da bancada catarinense no Fórum Parlamentar do Estado vai garantir os recursos necessários à continuidade da obra de fixação e desassoreamento da foz do rio Itapocu, entre Araquari e Barra Velha. A garantia destes recursos, orçados entre R$ 2 e 3 milhões, foi dada no último sábado, dia 28 de novembro, durante a solenidade de reinício da obra, no final da rua Armando Petrelli, na lagoa de Barra Velha. Quem liderou a negociação para incluir os recursos nesta emenda foi o deputado federal José Carlos Vieira (PR).

Segundo o parlamentar, a emenda total dos deputados catarinenses é de R$ 100 milhões, e inicialmente, o valor reivindicado por Barra Velha seria pouco para incluir num pleito deste porte. “Dois milhões de reais pode parecer bastante, mas numa emenda coletiva, é um valor pequeno demais”, observou Vieira, em discurso na solenidade. “Foi quando os deputados de Santa Catarina em Brasília se reuniram e viram as necessidades da pesca em toda a extensão do litoral do Estado. A partir desta necessidade apontada, repassamos a emenda na íntegra para o Ministério da Pesca, após negociação com o ministro Altemir Gregolin”, detalha Vieira.

Vieira marcou presença na solenidade juntamente com o também deputado federal Décio Lima (PT), e com o ex-prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni (PT), que representou a senadora Ideli Salvatti (PT) no encontro em Barra Velha. A solenidade de retomada da obra teve ainda a participação do prefeito barravelhense, Samir Mattar, e do prefeito de Araquari, João Pedro Woitexem (ambos do PMDB), além do presidente da Associação de Municípios do Vale do Itapocu, Valdir Correia (PP), também prefeito de São João do Itaperiú. A retomada da obra ainda foi presenciada por lideranças políticas diversas, líderes comunitários e representantes das colônias de pesca da região, como o presidente da Colônia Z-4, Zequinha Viana, de Barra Velha.

Na solenidade, foi detalhada a forma como Barra Velha agiu juridicamente para retomar a obra. Como houve o decurso de prazo das empresas que iniciaram os serviços originalmente em 2008 – a Construtora Triunfo e a Rudnick Minérios – e o Tribunal de Contas da União autorizou obras emergenciais no Porto de Itajaí, devido à ameaça de novas chuvas na região, o Município barravelhense optou por lançar um processo de dispensa de licitação baseado no novo transbordamento da lagoa ocorrido em setembro deste ano, quando várias casas em Barra Velha e também em Araquari foram atingidas pelas águas.

“A ação foi verdadeiramente emergencial. Até mesmo o nosso fórum foi atingido pelas cheias, e não poderíamos encerrar o ano de 2009 sem retomar a obra, pois perderíamos os recursos federais assegurados pelo ministro Gregolin para executarmos a dragagem do canal, reabrindo-o”, detalha o prefeito Samir. Na solenidade, houve a apresentação da nova empresa responsável pelo cumprimento do projeto – a Ballt Terraplenagem, de Balneário Piçarras. A obra será supervisionada pelos engenheiros Jean Lana, da Ballt, e Marcelo Metelski, da Prefeitura.

Já o deputado Décio Lima lembrou da importância da reabertura da foz – a qual hoje está deslocada cerca de dois quilômetros no sentido nordeste, devido à ação dos ventos. Decio destacou que tanto Balneário Barra do Sul, como Barra Velha têm marinas naturais que serão favorecidas pela dragagem e fixação da desembocadura em seu ponto original, o que possibilitará a entrada de barcos de pesca e de turismo náutico. Volnei Morastoni ressaltou que a inclusão do pleito de Barra Velha na emenda coletiva a ser destinada ao Ministério da Pesca representa o compromisso cumprido da senadora Ideli Salvatti, quando de sua visita a Barra Velha no último dia 7 de maio. Na ocasião, ela sugeriu o uso da emenda coletiva da bancada justamente para obras de engenharia como a da foz do rio Itapocu.

A dragagem do rio Itapocu, construção e abertura do canal da desembocadura no ponto original foi recontratada pela Prefeitura após a análise de três orçamentos encaminhados. Além da Ballt, participaram a Viapav e a Sulcatarinense. A Ballt orçou tanto a extração e transporte de pedras para a formação dos molhes como a construção dos chamados enroncamentos em R$ 2 milhões e 300 mil. O valor é 50% menor do que o orçamento inicial apresentado pela gestão passada da Prefeitura de Barra Velha. A Baltt colocará um total de 44 mil m³ de pedras nos dois molhes. Um deles já havia sido iniciado na etapa inicial da obra.

A princípio, a obra está projetada em três etapas: construção do molhe nordeste (lado de Araquari), com 244 metros, dragagem do canal e implantação do molhe sul, com 314 metros de cumprimento. O canal, segundo projeto original, terá 485 metros de extensão, com quatro metros de profundidade e 60 metros de largura.

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