Advogados relatam que a pressão para melhorar os resultados diante dos efeitos da crise mundial se dissemina e coloca cada vez mais em situações de possível assédio moral. Segundo eles, ações trabalhistas ou de consultas para abrir processos e pedir indenizações por assédio moral aumentaram desde outubro do ano passado.
“O assédio decorre de uma violação psicológica em cima dos empregados, diante desse quadro os empregadores ficam nervosos, mas as empresas não podem e nem deveriam ofender a integridade deste empregado. Em época de crise como esta é comum as empresas perderem o seu ‘norte'. Também entendo que as relações entre os empregados com a empresa com o decorrer do tempo se tornam uma relação parcial, o que não deveria acontecer”, afirma Marcelo Freire Gonçalves, professor do Curso de Direito das Faculdades Integradas Rio Branco e Desembargador da 2ª Região da Delegacia Regional do Trabalho.