Balneário Camboriú – Nesta quarta-feira, 18h30, o prefeito Edson Renato Dias e o diretor geral da Emasa, Ney Emílio Clivati, assinam a ordem de serviço da nova Estação de Tratamento de Esgoto – ETE – localizada no bairro Nova Esperança. No momento em que o mundo mostra preocupação com a degradação ambiental, Balneário Camboriú dá um passo importante para impedir o envio de efluentes ao mar das praias central e agrestes.
A ETE do bairro Nova Esperança vai trazer eficiência ao tratamento de esgoto e será um marco na história de Balneário Camboriú, pois a obra poderá eliminar o mau cheiro na região do Nova Esperança, Barra, BR-101 e Barra Sul.
O investimento do município na mudança do sistema de tratamento e na eliminação do mau cheiro das lagoas será de R$ 22 milhões. Balneário Camboriú tem hoje capacidade para tratar esgoto produzido por 86 mil habitantes, mas a expectativa com a nova ETE é sanear os resíduos equivalentes a uma população de 256 mil pessoas.
Atualmente na cidade, a eficiência do tratamento é de cerca de 45%, com o restante dos efluentes despejados nas galerias pluviais e diretamente no Rio Camboriú. “Com o novo sistema, essa eficiência será próxima a 100%”, explica o engenheiro Ney Clivatti, Diretor Geral da EMASA – Empresa de Água e Saneamento de Balneário Camboriú.
Na cerimônia de prestação de contas do primeiro Quadrimestre de 2009, o prefeito Edson Piriquito ressaltou a importância de qualificar o tratamento. “Vamos eliminar as lagoas que levam o mau cheiro para os moradores daquela região”, destacou. O novo sistema de tratamento é denominado de ‘lodo ativado de aeração prolongada’. O objetivo é qualificar e quantificar o saneamento de esgoto.
ENTENDA AS ETAPAS DE TRATAMENTO:
– Hoje a estação funciona com quatro lagoas, em uma delas será construído um tanque de aeração e as demais serão eliminadas.
1° – O esgoto despejado no tanque receberá influência de ar comprimido.
2° – O esgoto será enviado a decantadores, para separação da parte sólida
3° – O líquido sairá cristalino (com pureza maior do que o captado no Rio Camboriú) e será separado do lodo.
4° – O lodo é reaproveitado como insumo agrícola.
Alexandre Velame
UNOPress