O massacre aconteceu na antiga cidade de Palmyra na Síria onde centenas de corpos faziam linha na rua.
Militantes do Estado Islâmico executaram pelo menos 400 inocentes (maioria mulheres e crianças) em Palmyra na Síria. Testemunhas oculares relataram que as ruas estão empilhadas de corpos. Ainda serão executados 300 soldados das tropas pró-governamentais.
O Estado Islâmico também reforçou sua posição em Ramadi cidade vizinha com combatentes jihadistas matando mais de 500 pessoas quando capturaram a cidade na semana passada.
A televisão estatal síria anunciou o massacre mais recente, citando moradores dentro da cidade, que é conhecida como Tadmur em árabe.
“Os terroristas mataram mais de 400 civis e mutilou seus corpos, sob o pretexto de que eles cooperaram com o governo sírio e não seguiram ordens”, informa a tv estatal da Síria.
A TV acrescentou que dezenas de mortos eram funcionários do Estado, incluindo o chefe do departamento de enfermagem no hospital e todos os membros de sua família.
Surgiram também imagens angustiantes de tropas do exército sírio capturadas durante a luta feroz quando a cidade caiu. Em uma foto 20 soldados, em roupas militares se ajoelham diante da câmera com olhar perdido.
Há informações também de que os combatentes do Estado Islâmico levando civis, incluindo mulheres, para destinos desconhecidos.
A situação chegou a um ponto em que devesse pensar o impensável e considerar tropas britânicas e americanas, agindo como parte de uma coalizão internacional, sejam obrigadas a montar uma campanha terrestre no Iraque e na Síria.
Enquanto isso, o secretário de defesa dos EUA Ash Carter criticou as forças iraquianas por não ter a “vontade de lutar” após aquisição do grupo Estado Islâmico do Ramadi. “O que aconteceu é aparentemente as forças iraquianas simplesmente não mostrou vontade de lutar. Eles não estavam em desvantagem numérica.”, diz Ash Carter, secretário de defesa dos EUA.
Sr. Carter disse que os Estados Unidos podem fornecer treinamento, armas e apoio aéreo na luta contra os extremistas do Estado islâmico, mas ele disse que as forças iraquianas terão de mostrar uma vontade de lutar por seu país.
Fonte:
DailyMail.co.uk
Mirror.co.uk