Criciúma – O município de Criciúma está montando estratégia na prevenção do vírus Influenza A (H1N1). Na tarde de hoje (17), o prefeito Clésio Salvaro juntamente com a gerente da vigilância epidemiológica Joyce Savi e os técnicos responsáveis pela regional de Saúde, estiveram reunidos na sala de atos, para discutir sobre o assunto.
Segundo Joyce, ficou agendada uma reunião com todos os médicos e enfermeiros do PSF e rede, para o repasse da situação dos casos atendidos e em monitoramento na cidade. Hoje, são 10 casos notificados e investigados (dois casos positivos pela influenza, três casos negativos e cinco estão aguardando o resultado). Um paciente continua em monitoramento domiciliar. “Vamos chamar os profissionais para o repasse de todas as informações. O encontro deverá ocorrer na próxima semana”, disse Joyce.
Também será montada, nos dois Postos de Saúde 24 horas (Boa Vista e Próspera) e o hospital Santa Catarina, uma equipe para atender as pessoas que apresentarem os sintomas. “Deveremos ter um carro funcionando 24 horas para o atendimento”, acrescentou Joyce.
A vigilância epidemiológica distribuirá material informativo sobre a gripe em todas as unidades, hospitais e em pontos estratégicos para melhor informar a população. “Com a chegada do inverno é esperado um aumento no número de casos de doença respiratória em todas as idades, em virtude da aglomeração de pessoas em ambientes de trabalho e lazer. Os locais, geralmente, ficam fechados. Esses fatores podem levar a um aumento de pessoas procurando os serviços de saúde”, afirma a gerente.
Ontem (16), o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, confirmou o primeiro indício de que o vírus Influenza A (H1N1) circula no Brasil. Houve um caso, em São Paulo, cuja transmissão não tem vínculo com pessoas que viajaram a outros países ou tiveram contato com elas. Segundo o ministro, a rede pública já está estruturada para atender a população, as ações de comunicação serão reforçadas e o país receberá mais medicamentos contra a gripe, em um estoque adicional.
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), há sete países em que a transmissão do vírus é considerada sustentada: Estados Unidos, México, Canadá, Chile, Argentina, Austrália e Reino Unido. O Brasil seria o oitavo.
Fonte: Assessoría de Imprensa