Florianópolis – O Festival de Integração Multicultural Catarinense (FIMC), que começou dia 13 e vai até o dia 17 de maio, no CentroSul, em Florianópolis, tem a proposta de valorizar o legado das várias etnias que colonizaram o estado de Santa Catarina, através de nove regiões turísticas. Promovido pela Federação Catarinense de Municípios (Fecam), com a parceria da Assembleia Legislativa, Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, governo do Estado e Funturismo, o evento é uma realização do Instituto Sustentar.
Autoridades de todo o estado e empresários internacionais prestigiaram a solenidade de abertura, entre elas o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Jorginho Mello (PSDB); o governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB); o vice-governador, Leonel Pavan (PSDB); o secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Gilmar Knaesel; o vice-presidente da Fecam, Saulo Sperotto e o prefeito de Florianópolis, Dario Berger (PMDB). Também esteve na solenidade o francês, diretor-executivo do WTTC, evento mundial de turismo, paralelo ao FIMC, que acontece no Costão do Santinho, norte de Florianópolis, e reúne 700 empreendedores do setor, de 59 países.
A segunda edição do FIMC (a primeira foi em 1999) reúne 58 estandes distribuídos em 7.605 m2, apresentando as características étnicas, culturais, gastronômicas e o potencial para investimentos das regiões turísticas do estado: Vale do Contestado, Caminho dos Príncipes, Grande Oeste, Encantos do Sul, Caminho dos Canyons, Serra Catarinense, Grande Florianópolis, Costa Verde e Mar e Vale Europeu.
Quem visita o Festival tem a possibilidade de interagir, de forma lúdica, com os nove cenários montados com recursos cenográficos e multimídia, que representam o potencial e a diversidade catarinense. Pode acompanhar, por exemplo, a arte de esculpir em madeira pelos descendentes de austríacos, de Treze Tílias, o fogo de chão dos campeiros de Lages e região, a operação de uma mina de carvão no sul do estado, e o folclore e as tradições de Blumenau.
Atrações
Ao ser entrevistado no estande da Assembleia Legislativa no Festival, o governador Luiz Henrique declarou que o FIMC valoriza as grandes atrações que Santa Catarina tem e o seu potencial turístico. “Vendo o potencial e o desenvolvimento do nosso estado, os empreendedores do WTTC, que também visitam este Festival, e que nunca ouviram falar de Santa Catarina e de Florianópolis, vão trazer para cá hotéis luxuosos, gerando emprego e renda.”
Para secretário Gilmar Knaesel, Santa Catarina está pronta para o turismo internacional, bastando buscar parcerias para divulgar o estado pelo Brasil e pelo mundo. “Se hoje somos o centro das atenções da mídia mundial, não foi por acaso. Fomos avaliados e mostramos que temos potencial turístico.” Surpreso e encantado com o que viu na abertura do evento, principalmente o “passeio” pelos cenários multimídia, o empresário Jean-Claude Baumgarten enfatizou que o evento fugiu ao tradicional, não mostrando apenas produtos, mas a integração cultural. “Foi um momento único”, declarou.
Jorginho Mello destacou que o governo demonstra competência política ao trazer visitantes mundiais para conhecer Santa Catarina, e que o FIMC é uma oportunidade de apresentar as potencialidades de forma integrada. “Valeu a pena estarmos juntos para mostrarmos ao mundo uma Santa Catarina que é bela.” Dança polovitsiana, da ópera “O Príncipe Igor”, apresentada por bailarinos da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, de Joinville, encerrou a cerimônia.
Rose Mary Paz Padilha/UNOPress
