Barra Velha – Fiscais da Fundação do Meio Ambiente de Barra Velha (Fundema) e da Fundação do Meio Ambiente do Estado (Fatma) deram ontem (10 de junho, quinta-feira) um novo flagrante de extração ilegal de madeira em Barra Velha, desta vez na região da Figueirinha, no antigo loteamento Caravela, proximidades da rua Silvério Bertolino Ribeiro. De acordo com a presidente da Fundema, Maria Luiza de Oliveira, pelo menos cinco clareiras na mata resultantes do desmatamento irregular foram identificados nesta região, que fica próxima à primeira Cohab de Barra Velha, no São Cristóvão.
No local, marcas de pneus de veículos, de rodas de carroças e de pegadas humanas, demonstram a ação recente dos responsáveis pelo corte. Ninguém foi flagrado ou preso, mas 4m³ de madeira já cortada estavam no local. A partir de agora, a Fundema está identificando os proprietários da área, vai notificá-los e solicitar a instalação de cercas na região, além de pedir campanas da Polícia Ambiental na região. Maria Luiza e o diretor da Fundema, o oceanógrafo Rodrigo Mazzoleni, acreditam que estas ações de extração de madeira aconteçam à noite e nos finais de semana, e por isso é necessária a presença da Polícia Ambiental.
De acordo com os fiscais, a área do novo flagrante é menor que a região vítima de agressão ambiental constatada no último dia 20 de maio, também no bairro São Cristóvão. Na ocasião, os fiscais da Fundema, após uma denúncia, constataram o corte de vegetação nativa em um morro atrás da Escola Básica Municipal Professora Antônia Gasino de Freitas. A ação ilegal acontecia em área de preservação permanente. Uma única pessoa estava atuando no corte de madeira, e fugiu do local com uma motosserra nas costas, abandonando outros apetrechos. Várias toras já cortadas estavam no local.
Em relação ao flagrante deste dia 10 de junho, Maria Luiza garante que a área nas proximidades da Cohab é maior do que a da região da Escola Antônia Gasino de Freitas, mas o volume de madeira retirado é bem menor. A Fundema orienta e alerta: qualquer tipo de corte de vegetação deve ser autorizado pelo órgão ambiental competente – Fundema, Fatma ou IBAMA.
AI/Redação24Horas