A Síndrome de Burnout e a Saúde Profissional foi tema na Semana Interna de Prevenção de Acidentes (Sipat) do Hospital Dona Helena, em Joinville/SC.
Joinville – A psicóloga Kely Cristiane Starosky falou sobre a Síndrome de Burnout, resultado de um estresse crônico e que geralmente acomete profissionais da área da saúde – válido também para o Profissional de Saúde durante a Pandemia de COVID – nas atividades que mantêm contato direto com o público em prestação de serviços.
O primeiro especialista a utilizar o termo foi Herbert Freudenberger, em 1974. O nome deriva das palavras norte-americanas burn (queimar) e out (out). que juntas significam Esgotar, Extinguir. “Quer dizer a falta de energia para o trabalho, aquela situação de esgotamento, desilusão e decepção que permanece na pessoa por longo período”, explanou a psicóloga.
A Síndrome de Burnout pode ser dividida em três fases: exaustão emocional, despersonalização (alterações no contato com as pessoas, como frieza, impessoalidade e ironia) e reduzida realização profissional. Além desses sintomas, o profissional pode demonstrar sintomas físicos, como fadiga e distúrbios do sono, e sintomas psicológicos, como falta de atenção, desconfiança e baixa auto-estima.
“A diferença entre o estresse e o Burnout é que o estresse pode ser passageiro e a Síndrome de Burnout resulta de um estresse crônico e está relacionada ao mundo do trabalho. Já entre burnout e depressão, normalmente os depressivos demonstram sentimento de culpa e derrota, enquanto os pacientes com burnout exibem desapontamento e tristeza”, apontou Kely Starosky.
Para prevenção da Síndrome de Burnout, é importante um autoconhecimento por intermédio de psicoterapia: fortalecido internamente, o indivíduo poderá enfrentar de modo mais adequado as situações do cotidiano. A partir do momento em que uma situação de desânimo e desinteresse se prolonga, é preciso procurar ajuda. Outro fator importante é o profissional buscar atividades que lhe deem prazer, como praticar esportes, cantar, dançar e ter amigos. Também é importante não se automedicar, o que pode prejudicar ainda mais a situação”, afirmou.
Fonte: Hospital Dona Helena
Publicado JUL/2009 – Atualizado DEZ/2021
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