domingo, dezembro 22, 2024

Investimentos para aumentar a oferta de energia elétrica em Criciúma

Criciúma – Devido à impossibilidade do aumento imediato na oferta de energia elétrica algumas empresas de Criciúma não conseguem, segundo o diretor de desenvolvimento Econômico de Criciúma, Joselito Pizzetti, aumentar a sua atual produção, bem como empresas de grande porte estão com dificuldades de se instalarem na cidade. Por este motivo, Pizzetti, se reuniu – durante a manhã de hoje (14) – com o gerente da Divisão Técnica da Celesc – Agencia Regional de Criciúma, engenheiro Jânio Canela, na sede da estatal, para discutir o assunto.

Canela explicou que até a primeira quinzena de maio o problema já deve ser resolvido. “Iremos ligar nossa rede com a subestação de Forquilhinha que está sendo construída pela empresa de Interligação Elétrica Sul S.A (IESUL). Ela possui capacidade de potencia instalada de 300 MVA, com transformadores de 150 MVA cada, o que nos possibilitará, praticamente, dobrar a oferta de energia para a região e consequentemente atender tranquilamente toda a demanda reprimida”, explica Canela.

A IESUL se caracteriza por explorar a concessão do serviço público de transmissão de energia elétrica, em particular as linhas de transmissão e subestações arrematadas do Leilão nº. 004/2008 da ANEEL, entre elas, a que abrange o município de Forquilhinha. A subestação será abastecida pela linha de transmissão Lajeado Grande, que possui Tensão de Transmissão de Energia Elétrica em 230 KV.

Subestação de Siderópolis

Atualmente, segundo Canela, as regiões da Amrec e Amesc são atendidas pela subestação de Siderópolis (Eletrosul) que possui dois transformadores de 88 MVA cada. “Não estamos sobrecarregados, mas no limite. Essa subestação já passou por reforma e, também, foi trocado o transformador de 33 MVA, por um de 88. A subestação é gerida pela Eletrosul”, afirma.

Ele ainda explica que a Celesc aguarda, apenas, o término da obra da subestação de Forquilhinha para começar a ligação da rede. “Todos os postes e torres já estão prontos. Com isso resolveremos outro problema, que não é a geração, mas a transmissão dessa energia” destaca Canela.

Para Pizzetti é importante que este problema seja resolvido em um curto espaço de tempo para que o segmento industrial e a economia da região cresçam. “Sendo a energia elétrica um insumo imprescindível para o setor produtivo, é legítimo a preocupação das empresas com este problema, mas esperamos que, após o término desses investimentos para aumentar a oferta, a indústria tenha condições de crescimento, fomentando assim a economia da região”, destaca.

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