A sociedade europeia tem vivido um momento critico com a chegada dos imigrantes. Os ataques do Estado Islâmico contra a França têm deixado muitos países aflitos com o dia de amanhã, tentam retomar a rotina sem esquecer a barbárie cometida em Paris.
O grupo extremista apesar de ser considerado terrorista que comete ataques furtivos, age mais como uma milícia que combate abertamente. O ISIS conquistou territórios na Síria e no Iraque, onde estabeleceu um Califado, que é um modelo político criado no século VII, após a morte do profeta Maomé. É um dos principais grupos jihadistas, considerado por analistas um dos mais perigosos do mundo.
Derrotar o Estado Islâmico não é uma tarefa fácil, pois não estamos falando de um país, e sim de um grupo. Portanto não se tem um alvo principal para ataque. A dificuldade do ocidente de conseguir lidar com essa ameaça é que existem outros grupos de outros países que estão participando e apoiando o Estado Islâmico.
O grupo extremista tomou cidades que ainda tem muitas pessoas civilizadas que não apoiam tais atitudes e são consideradas apóstatas. Então o que aconteceria se começassem os ataques nas cidades tomadas pelo ISIS? Estamos falando de um pseudo-estado composto por generais que faziam parte do governo do Saddan Hussein, por militares com equipamentos roubados durante todo esse conflito de vácuo de poder na Síria. Eles possuem campos de petróleo, fontes de recursos, cobram impostos e pedágios. Portanto, eles têm dinheiro, terras, miliares e eles tem a mistura ideológica religiosa fanática que os fazem agir como um grupo terrorista. Por mais que saibamos o endereço, que vai entrar lá e se meter em uma briga arriscada?
Não somente a França, como diversos outros países se tornaram alvo fácil com a entrada de tantos refugiados sírios. Então por mais que no meio dos refugiados tenham pessoas inocentes, entre eles vieram terroristas disfarçados.
Diante de todo esse confronto, os franceses continuam surpreendendo reafirmando o compromisso com a liberdade de expressão. Eles desafiam o medo e mostram a disposição de defender a democracia e os valores ocidentais. Os franceses nos lembram de que a democracia não representa uma fraqueza como prega a Al-Qaeda.
Apesar de todo fundamentalismo do Estado Islâmico e do susto causado com os ataques na França, eles não conseguirão destruir a força da democracia e a expressão da liberdade. O Estado Islâmico jamais conseguirá vencer a coragem com terror e medo.
Kellen Reis
Jornalista, escritora e editora