A manifestação contra os governadores Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e Sérgio Cabral (PMDB-RJ) em São Paulo terminou na noite desta quinta-feira em confronto entre policiais e ativistas. Onze pessoas, duas delas menores, foram detidas, segundo advogados e a PM (Polícia Militar).
O protesto fechou a avenida Paulista às 20h. Manifestantes e PMs entraram em choque nas proximidades da rua Bela Cintra. A polícia acusa o grupo de atirar bombas caseiras e pedras contra a tropa, que reagiu, chegando a arrastar pela rua um dos detidos.
Policiais militares acompanharam o ato ao lado dos manifestantes. “Orientei para que eles (manifestantes) não rechacem a atuação da PM. Na semana passada, não havia previsão de depredação e houve. Hoje, entendemos que temos que ficar mais próximos”, disse o major Genivaldo Antonio, que comandou a ação.
Apesar das conversas entre PM e os manifestantes antes de começar a passeata, houve dois princípios de tumulto. Em um dos casos, a confusão começou quando um PM tirava fotos dos manifestantes que participam da passeata pela avenida Brigadeiro Luís Antonio, no centro de São Paulo.
Houve empurra-empurra e um PM da Rocam acabou golpeando uma garota, que foi socorrida por uma colega. O grupo então cercou policiais contra a parede e passou a jogar pedras. Marcha só seguiu contra outro grupo pediu calma e liberou os PMs cercados.
Folha Online/UNO