Criciúma – Preocupados com o surto de varicela (catapora) no município técnicos da Vigilância Epidemiológica do Estado, médicos e profissionais da Saúde de Criciúma participaram de uma reunião de emergência hoje (2), no Salão Ouro Negro, na prefeitura. “Estamos em alerta com a situação e nossa intenção é saber como lidar com isso, evitando as complicações que já levaram algumas crianças a óbito”, salienta o gerente da vigilância em Saúde, Paulo Hansen.
Até o momento, foram registrados 1.100 casos da doença em Criciúma, três mortes e mais três crianças estão internadas no hospital Santa Catarina.
Febre, dor de cabeça, lesões pelo corpo são os sintomas suspeitos da catapora. De acordo com o médico infectologista da rede, Roberto Oenning, o período crítico de transmissão da varicela ocorre antes mesmo de os sintomas aparecerem, através das secreções respiratórias e em contato com o líquido das lesões.
Ele ainda, afirma, que 90% das pessoas que estiveram em contato com o vírus e que não estão imunizadas, podem contrair a doença. “Os fatores de maior risco são crianças menores de um ano de idade, pessoas com imunidade baixa com tendência a contrair infecções e desnutridos”, informa Oenning.
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