São Bento do Sul – Na semana passada, o Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura de São Bento do Sul esteve reunido com a Associação de Moradores Wilfredo Weihermann, no bairro Lençol. O propósito do encontro foi de formalizar o Projeto Associação de Reciclagem, incentivado pela Prefeitura de São Bento do Sul. Este projeto visa a venda dos resíduos gerado no local, com o retorno de ações para a própria comunidade.
O morador pode depositar o material reciclado nos pontos de entrega que são previstos no projeto. “Atualmente o volume de resíduos gerados é um dos maiores problemas, mas com o novo programa fortalecemos um ganho econômico social e ambiental”, comentou Marcelo Hübel, Diretor do Meio Ambiente.
Em muitos bairros da cidade existem os catadores informais, que podem estar organizados junto com a associação para assumirem parte da coleta do município. O resíduo reciclado misturado pode valer cerca de R$ 0,15, mas quando classificado apresenta diferentes variações de R$ 0,60, R$ 1,10 ou mais, conforme o material. A associação pode receber o valor pelo material reciclado, enquanto a diferença do material classificado pode ficar com o catador.
Esta é uma ação social onde a própria associação beneficia seus moradores do bairro. No momento que o programa está implantado e organizado na comunidade, a coleta do resíduo reciclado pela Transresíduos deixa de ocorrer no local. O Departamento de Meio Ambiente acompanha a eficácia do programa e reforça a motivação da associação.
Palestras
Durante a semana do meio ambiente que ocorreu na semana passada, formam realizadas palestras educativas em diversos locais. As palestras que foram realizadas principalmente em escolas, referenciaram a importância do dia do meio ambiente, e as ações que cada um pode desenvolver. O foco principal do encontro foi a apresentação da paisagem valorizando as diferentes formas de apresentação como, a paisagem das atividades agropecuárias, reflorestamentos e da formação de floresta nativa.
A intenção foi passar a importância da existência da fauna e flora nas suas inter-relações. As áreas identificadas de uma paisagem ecológica devem interagir em troca de material genético que atualmente pode ser possível quando são oportunizados os corredores de fluxo gênico, os corredores verdes, que garantem a perpetuação de distintas espécies.
As áreas atropinizadas apresentam matrizes de produção, corredores naturais com a preservação da APP (Área de Preservação Permanente) e ainda fragmentos maiores. Em muitos casos estes fragmentos funcionam como trampolins para muitas espécies. Contudo é valorizada a importância de entender o meio ambiente com uma visão globalizada, com uma conotação de paisagem maior, sabendo utilizar as áreas existentes em equilíbrio com o meio ambiente. O meio ambiente apresenta maior valor quando interpretado como uma teia, respeitando as relações importantes para o equilíbrio do ecossistema.
Assessoria de Imprensa
