Criciúma – Metalúrgicos de Criciúma e região rejeitaram nesta quinta-feira, em assembleia no sindicato, a proposta de aumento salarial de 6,5% do sindicato patronal. A oferta de 7,5% oferecida aos reparadores de veículos também foi negada. A categoria está pedindo 6,20% de INPC mais 3,80%, somando 10% de aumento real. “Não podemos pegar as negociações com base nos anos anteriores, porque as situações sãodiferentes”, afirma o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Criciúma (Sinmetal), Francisco Pedro dos Santos.
Segundo ele, será enviado um ofício ao sindicato patronal informando a rejeição da categoria. Se não houver uma nova proposta que contemple a classe uma greve pode ser desencadeada a qualquer momento. “Estamos juntos com os trabalhadores e o nosso desejo é de obter uma boa negociação. Esperamos que o empresariado reconheça o esforço do trabalhador”, destaca Santos.
Aproximadamente 300 trabalhadores participaram da assembleia. Conforme o presidente, quatro mil trabalhadores em Criciúma e Região estão recebendo um piso salarial de R$ 930. Com o aumento proposto pelo sindicato patronal, este valor sobe para R$ 980. Enquanto que com o aumento de 10% solicitado pela classe trabalhista o número amplia para R$ 1.023. Um novo encontro está agendado para o dia 13 de março na sede do sindicato, às 19 horas, para estudar a contra-proposta e definir o que deve ser feito.
Morgana Réus
UNOPress