Barra Velha – Mais uma turma de bombeiros mirins de Barra Velha está a caminho da formatura. O comando geral do Corpo de Bombeiros Militares promove neste dia 26 de novembro, sexta-feira, a partir das 20h, a formatura da terceira turma de alunos do curso de Bombeiros Mirins do município.
A formatura acontece na 3ª Igreja do Evangelho Quadrangular, na rua Paraná, centro de Barra Velha (em frente à Escola de Educação Básica Astrogildo Odon Aguiar). Os bombeiros mirins de Barra Velha têm na coordenação geral do projeto o soldado e instrutor José Idemar Trevisani, e neste ano, novamente, a programação de atividades contou com a participação dos alunos do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI).
Segundo Idemar, foram 80 novas vagas oferecidas para crianças entre 9 e 13 anos de idade – mas o PETI participou com alunos com menos idade, e houve ainda mirins dos anos anteriores concluindo o curso, chegando a quase 200 crianças. Durante todo o ano, as aulas dos pequenos socorristas chamaram atenção pela ousadia e criatividade da coordenação, que ofereceu desde trilhas ecológicas até treinamentos de salto em altura e passeios de escuna na cidade de Porto Belo.
O evento de formatura contará com a participação do comandante geral do CBM, coronel Álvaro Maus, do comandante do 7º Batalhão de Bombeiros de Itajaí, tenente-coronel Onir Mocelin, além do tenente Zevir Aníbal Cipriano, comandante da corporação de Barra Velha, e do prefeito Samir Mattar (PMDB). Pais, alunos, parceiros do projeto e interessados em conhecer esse trabalho estão convidados para a formatura.
No cronograma do curso, o tenente Zevir Aníbal Cipriano reforça que seus pupilos, liderados por Idemar, conheceram um pouco da rotina dos socorristas, e aprenderam o respeito à hierarquia dentro do estilo militar, considerada pelos bombeiros como fundamental para o aprendizado da convivência em grupo. Já segundo Trevisani, a finalidade do curso não é necessariamente transformar os alunos em profissionais bombeiros, mas favorecer o fortalecimento da auto-estima deles, repassando estas técnicas de resgate, primeiros socorros, combate a incêndios e afogamentos, entre outras lições.
“No curso, se vive um regime militar adaptado para essa faixa etária, fazendo com que eles aprendam a viver com limites e responsabilidades”, salienta o instrutor. Para Idemar, o reflexo mais imediato do curso é o comportamento, que melhora em casa e no colégio, segundo atestam os próprios pais.
UNOPress