por Mauro Queiroz
Durante a sabatina que precedeu a votação a recondução de Rodrigo Janot a PGR. Soubemos por ele mesmo que não existe acordão, será? Resta um sentimento de descrença nas palavras do Procurador Geral da República por um motivo simples: Por que ainda persiste somente as denúncias ao STF (Supremo Tribunal Federal) pela PGR contra o Deputado Eduardo Cunha e o Senador Fernando Collor? E os demais? Para dissipar estas dúvidas, deveria o Procurador Janot apresentar a lista dos políticos ou ficará caracterizado o acordão ou no mínimo uma questão pessoal os mesmos.
Janot declarou não existir o tal acordão após o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) questioná-lo sobre rumores de que haveria um acordo para proteger políticos suspeitos de envolvimento no esquema da Lava Jato. Então ele disse: “Há 31 anos, eu fiz uma opção pelo Ministério Público. Eu, a essa altura da minha vida, eu não deixaria os trilhos da atuação técnica do MP para me embrenhar num processo que eu não domino e não conheço que é o caminho da política. Sou Ministério Público, eu penso como Ministério Público, eu ajo como Ministério Público. Não há possibilidade de qualquer acordão”, afirmou o procurador.
É claro que um a possibilidade de um acordão é remota. Mas, Janot pode sim adiar a denúncia dando tempo para o governo que sabe se reorganizar sua base. Isso já é uma grande ajuda a presidente Dilma Rousseff.
O Procurador ainda disse que mesmo se quisesse ceder e aceitar tal acordo, seria impossível. “E tem um motivo muito simples. Porque todo o material colhido nas investigações, quando esse material não é mais para ficar sob o resguardo do sigilo, esse material é inteiramente aberto para o conhecimento de todo cidadão brasileiro. Terias que combinar com os russos”, afirmou.
A gente, o povo, precisa ter certeza que as instuições estão funcionando e a verdade é que nunca temos em plenitude esta certeza. Janot bem que podia dar esta tranquilidade ao povo e ao mercado. Se é necessário que que uma má notícia arrase esta terra que seja de uma vez! Pois sempre depois da tempestade vem a bonança, a justiça e a volta do crescimento e o povo confiante outra vez.
Mauro Queiroz
ai/UNOpress