Barra Velha estuda mais uma alternativa para tentar retomar a obra de ampliação e fixação da foz do rio Itapocu, paralisada desde novembro do ano passado. A intenção agora é ver a viabilidade de o Ministério da Pesca assumir a contrapartida devida pela Prefeitura local, avaliada em torno de R$ 900 mil. A informação é do vice-prefeito Claudemir Matias (PSB), que na semana passada, cumpriu agenda para tratar do assunto em Brasília, onde reuniu-se com o deputado Claudio Vignatti (PT), parlamentar que tem bom trânsito no Ministério da Pesca, comandado por Altemir Gregolin.
Vignatti teve acesso a informações e relatórios sobre a obra, e pretende agendar reunião com o ministro, para ver da possibilidade deste valor ser absorvido pelo Ministério da Pesca. Segundo a Administração atual, a contrapartida poderia inicialmente ser arcada pelo Município, mas ficou inviabilizada em virtude da dívida deixada pela gestão anterior, e pelo fato desta gestão ter firmado, em contrato, a possibilidade de arcar com 45% do total do molhe nordeste, do lado de Araquari – valor considerado “pesada demais” para os padrões financeiros do município, segundo adianta o prefeito Samir Mattar (PMDB). Até agora, Barra Velha desembolsou R$ 220 mil na obra da foz, mas não possui mais condições de arcar com estas pendências.
Matias aguarda para os próximos dias o retorno do deputado Vignatti, confirmando a audiência com Gregolin. O Ministério da Pesca, inclusive, já contratou a empresa Catedral, de Curitiba, para efetuar a dragagem que irá desassorear o canal e reabri-lo no ponto exato da foz. Mas os serviços só podem ser retomados após o pagamento desta contrapartida. Na semana passada, Barra Velha viu também a possibilidade de empréstimo da Agência de Fomento do Estado (Badesc), igualmente visando quitar a contrapartida. O prefeito Samir, entretanto, é cauteloso: só emprestará o recurso caso sejam esgotadas as possibilidades de a União absorver a contrapartida.
Fonte: Assessoría de Imprensa