Jaraguá do Sul – A implantação do recolhimento de óleo de cozinha na coleta seletiva do município – uma das metas dos 100 dias da administração municipal de Jaraguá do Sul – começou a ser viabilizada na última quinta-feira (14), durante reunião nas dependências da Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente. Promovido pela Fujama e coordenado pelo presidente da instituição, Leocádio Neves e Silva, o encontro envolveu a participação de representantes de duas empresas, que estão interessadas e dispostas a participar deste processo: Vitor Amadeu Dalcir e Marcos Antonio Dalcir, da Ambiental Santos, de Itaperuçu/PR, que realiza a reciclagem do óleo de cozinha e já faz recolhimento deste material em escolas e cozinhas da cidade; e Mário Luiz dos Santos, da Ambiental, de Joinville, atual responsável pela coleta seletiva em Jaraguá.
Para Mário dos Santos, a possibilidade de incluir o óleo de cozinha na coleta seletiva é concreta, bastando fazer algumas adaptações nos veículos da Ambiental já utilizados neste serviço e estabelecer um local em que o produto possa ser armazenado para posterior recolhimento da empresa paranaense. De acordo com Marcos Dalcir, a Ambiental Santos também está preparada para integrar este processo. Ele explica que atualmente sua empresa recolhe o óleo de cozinha através de coleta espontânea, que envolve principalmente as comunidades escolares – estudantes, professores e familiares – do ensino público municipal e estadual em Jaraguá do Sul, onde são recolhidos, em média, 10 mil litros por ano. Vitor Dalcir informa que, hoje, seus caminhões vêm a cada 15 ou 20 dias para buscar o óleo em Jaraguá, mas sua empresa está estruturada para fazer esta coleta semanalmente ou até em menor frequência, se houver necessidade.
O presidente da Fujama, Leocádio Silva, salienta que os pontos de entrega voluntária do óleo de cozinha permanecerão. “A inclusão do óleo de cozinha na coleta seletiva oficial é para oferecer mais uma opção à comunidade, pois ainda há muitas pessoas que armazenam em casa e têm dificuldade para fazer o descarte, por não ter filhos na escola ou morar distante de uma unidade escolar, por exemplo”, esclarece. Ele acrescenta que o próximo passo é encontrar um local para armazenamento no município. Depois de acertada toda a logística entre as empresas e o poder público, será realizada uma campanha de conscientização sobre a importância da reciclagem do óleo de cozinha, com orientações sobre a melhor forma de seu acondicionamento para descarte, que deve ser feito, preferencialmente, em garrafas PET.
Jorge Pedroso
UNOPress