Penha – Emoção, lágrimas, fé e espiritualidade marcaram o Oratório “As Sete Palavras” durante a Sexta-feira Santa de Penha, no último dia 29 de março, no espaço entre a Praça Expedicionário José Crispim, na Matriz Nossa Senhora da Penha, o qual passou pelo Paço Municipal pelo quarto ano consecutivo e reuniu aproximadamente 2.000 pessoas, um dos maiores públicos dos últimos anos, segundo informa o Departamento de Cultura da Prefeitura de Penha, promotor do evento, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação.
O oratório, que também apresentou-se em Barra Velha um dia antes (28 de março, a convite da Fundação de Turismo, Cultura e Esportes), levou à frente do Paço Municipal penhense 70 componentes, entre atores principais e coadjuvantes. Durante uma hora, os presentes puderam vivenciar as emoções dos últimos momentos de Jesus cristo, e suas tocantes palavras na cruz.
Segundo Marcos Henrique Wagner, um dos organizadores, o ponto alto não ficou apenas com a interpretação de Roberto Leite, o Beto, que há anos vive o papel do Messias, mas também houve emoção no “Canto de Verônica”, em que o rosto de Jesus é limpo e sua face fica impressa no lenço de Verônica, interpretada na primeira vez pela coralista Maria Emília Custódio Leite. Marlise Carraro, outra atriz, também emocionou no papel de Maria, Mãe de Jesus. O resto da beleza cênica foi reforçado
A base do repertório desse oratório foi a obra do maestro catarinense José Acácio Santana, organizada pelo regente Nilson Dilo de Souza. “E usamos entre os figurantes integrantes dos grupos de canto”, observa Marcos. A cada etapa da Paixão, um comentário situou os expectadores na cena, tudo musicado pela obra de José Acácio Santana. Entre as autoridades presentes, o pároco local, padre Alcimir Pilotto, o secretário da Educação, Misael Cordeiro, o presidente da Câmara de Vereadores, Juju Capela (PSDB) e o prefeito Evandro Eredes dos Navegantes (PSDB), entre outros.
Após o sucesso de público, a organização reuniu-se dia 3 de abril, para avaliar os resultados, considerados positivos. Marcos e a diretora Maria Aparecida Correa, a Cida, reforçam que haverá novidades em 2014, talvez com um espetáculo ampliado e a Via Sacra completa. A organização agradeceu ao Projeto Musicar, à Secretaria de Educação, à Polícia Militar, à Escola Manoel Henrique de Assis e ainda ao Grupo Shalom, além dos corais presentes e ao pároco local.