Cordilheita Alta – O prédio da Casa Colonial de Cordilheira Alta foi inaugurado há quatro anos, mas jamais foi usada para o fim que lhes foi destinada. Construída em 2008, com recursos do Ministério da Integração Nacional, o prédio abrigava órgãos públicos, mas não chegou a ser um ponto de vendas de produtos coloniais.
Quatro anos depois, o prefeito Alceu Mazzioni reinaugurou o espaço que abriga produtos coloniais de produtores locais. “Infelizmente o prédio da Casa Colonial nunca foi utilizada para a venda de produtos coloniais. Hoje estamos viabilizando este espaço que ajuda na comercialização dos produtos de nossos produtores”. Na opinião do prefeito, esta é a tendência para agricultores familiares. “Nem todos terão condição de produzir em grande escala então esta é uma boa saída para pequenos agricultores, produzir, industrializar e comercializar seus produtos”, destaca.
A cooperativa Cordalta reúne hoje 25 produtores de vinhos, cachaça, graspa, embutidos, panifícios, massas e hortifrutigranjeiros. Todos eles terão espaço na Casa Colonial para vender seu produto. “Nós da Epagri damos toda a assistência técnica e acompanhamos o processo de produção, orientando o produtor sobre os cuidados com a higiene e posteriormente contribuímos para que este produto seja comercializado”, ressaltou a extensionista do escritório local da Epagri, Josefina de Carvalho.
Para o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Cláudio João Possa, hoje os produtores de Cordilheira Alta já dispõem de vários locais para a comercialização. “Temos também um ponto de venda no mercado público em Chapecó e queremos disponibilizar a venda para restaurantes de nossa cidade”. Para Possa, há muito que se avançar neste setor. “Infelizmente há ainda muito desperdício de matéria prima nas propriedades, o que precisamos é convencer o produtor a produzir, industrializar e comercializar”, finaliza.
Produtor aposta na venda da cachaça
O produtor Valdemar Rama produz cachaça e graspa há 12 anos. Ele deixou de trabalhar na lavoura de fumo hoje a produção de cachaça é sua atividade principal. “Hoje eu produzo aproximadamente 15 mil litros do produto por ano e consigo vender toda a produção”. Como presidente da Cordalta, Rama alerta que este deve ser o caminho de todo pequeno produtor. “A Cooperativa está aqui para ajudar o produtor e colocar seu produto no mercado, produtos com procedência e qualidade”.
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