Joinville – A Associação de Amigos do Autista (AMA) recebeu a visita do prefeito de Joinville, Carlito Merss, do vice, Ingo Butzke, e o do secretário de Educação, Marquinhos Fernandes, durante a manhã desta quarta-feira (24). O objetivo foi conhecer a estrutura do local e verificar como a Prefeitura poderá auxiliar para aumentar e melhorar o atendimento de pessoas com o
transtorno.
A AMA é uma instituição filantrópica fundada em 1988 que atende 35 autistas com idade entre 3 e 30 anos, contudo, em Joinville existe aproximadamente 500 pessoas que apresentam o diagnóstico. O custo para manter a estrutura é de aproximadamente 300 mil reais por ano. A equipe que trabalha no local contempla 40 professores, dos quais nove são cedidos pela Secretaria de Educação.
Para o prefeito Carlito Merss, a ajuda para a instituição está além de um desejo, mas é para atender a necessidade. "Nós vamos priorizar convênios com entidades sérias e que prestam ótimo serviço à comunidade", destacou ao fazer referência ao trabalho dos profissionais.
Fernandes se comprometeu a verificar a possibilidade de elaborar um documento para aumentar o número de profissionais na instituição. Também foram contratados pela secretaria 100 auxiliares que trabalham em escolas no auxílio de alunos que apresentam deficiência.
Também acompanharam a visita o presidente da AMA, João Batista, a diretora geral, professora Liane Muller, e a psicopedagoga, Geromari Rocha. "A AMA é a única instituição da cidade preparada para atender crianças com autismo e que geralmente apresentam também algum tipo de deficiência mental", comentou Liane.
Autismo é um transtorno no desenvolvimento baseado numa tríade: deficiência na comunicação; deficiência na socialização; deficiência na imaginação. Não tem cura, mas o tratamento feito com o Método Teacch pode amenizar o problema e diminuir a ansiedade. Este tratamento organiza o
autista que aprende tudo por repetição e, consequentemente, o torna mais independente.
Na AMA trabalham psicopedagogos, terapeutas ocupacionais, pedagogos, fonoaudiólogos e professores de Educação Física. Pessoas com transtorno autista, transtorno de Rett e transtorno desintegrativo da infância podem ser tratados no local.
Fonte:Secretaria de Comunicação (Prefeitura Municipal de Joinville)