Florianópolis – A ex-candidata ao governo de Santa Catarina, Ideli Salvatti (PT), e os dois candidatos que concorreram ao senado, Cláudio Vignatti (PT) e João Ghizoni (PCdoB), junto ao presidente estadual do Partido dos Trabalhadores, José Fritsch, concederam entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (04), na Sala de Imprensa do Parlamento. O objetivo do encontro foi agradecer aos eleitores catarinenses pelos 754.223 votos de confiança depositados a candidata ao governo, além de manifestar prioridade e apoio à candidata Dilma Russeff, no segundo turno para a presidência da República.
Na ocasião, Ideli parabenizou os candidatos eleitos e desejou sucesso em seus mandatos. Após a apuração dos votos, a parlamentar manifestou que a caminhada a favor de Santa Catarina continua e que na condição de senadora vai dar continuidade às conquistas para o estado. “Em Santa Catarina construí minha carreira, minha militância política, por isso independente de estar à frente de um cargo político ou como cidadã catarinense, vou continuar lutando por um estado justo, igualitário e desenvolvido. Com esse ideal peço mais uma vez a confiança dos catarinenses para elegermos Dilma presidente”, concluiu.
Durante a reunião, Ideli anunciou que o PT/SC já está mobilizado para o segundo turno, e que nesta terça-feira, a partir das 9h, no Hotel Flop, na capital, lideranças partidárias estarão reunidas para começar a nova empreitada do segundo turno. “O PMDB/SC está convidado. Vamos aguardar sua posição, uma vez que o PMDB nacional está apoiando Dilma com a candidatura do vice Michel Temer (PMDB). Temos condições de fazer um segundo turno vitorioso, porém vamos respeitar a posição de cada um”, mencionou.
Na visão da senadora, uma das questões que atrapalharam sua candidatura e impossibilitou um possível segundo turno em Santa Catarina foi o erro gritante das pesquisas do Ibope, apresentadas aos eleitores. “A partir dos erros apresentados pelas pesquisas, podemos constatar que de certa forma elas induziram o resultado das eleições. Diante deste fato, podemos trabalhar no senado uma legislação que proíba a divulgação de pesquisas às vésperas das eleições”, frisou.
Ao encerrar a coletiva, Ideli pediu novamente o apoio à candidata petista à presidência e declarou dedicação e prioridade até o dia 31 de outubro a Dilma Rousseff.