quarta-feira, fevereiro 5, 2025

Quatro usinas de carvão são ocupadas por ativistas na Itália

Brasileiros participam de protestos direcionados aos líderes dos países mais ricos do mundo realizados em L ´Áquila, cidade que sedia a reunião do G-8 L''''Aquila (Italia) – Quatro usinas de carvão foram ocupadas por mais de cem ativistas do Greenpeace, dentre eles dois brasileiros, na manhã de ontem (8/7) em L´Aquila, cidade italiana que está sediando a reunião do G-8 (os sete países mais ricos do mundo e a Rússia). O protesto teve o objetivo de chamar a atenção dos chefes de estado que participam do encontro para a urgência das mudanças climáticas. O envolvimento pessoal dos líderes mundiais, principalmente dos países desenvolvidos, é fundamental para que em dezembro, na Conferência do Clima de Copenhague (Dinamarca), seja fechado um acordo forte, capaz de evitar uma catástrofe climática. O carvão é o combustível fóssil que mais polui.

"Políticos discursam, mas líderes agem", diz Ben Stewart, ativista inglês. Juntamente com outros 14 ativistas, Ben escalou a chaminé de 16 metros de altura de uma usina, em Marghera, perto de Veneza, para pendurar duas faixas gigantes. Uma dizia "G8 – Assuma a liderança pelo clima" e a outra, "Revolução Energética = Empregos verdes".

Simultaneamente ao protesto de Marghera, no Norte da Itália, seis ativistas escalaram uma antiga termelétrica a óleo combustível em Porto Tolle, na região de Veneto. A usina tem a segunda chaminé mais alta do país e deve ser reaberta pelo governo italiano que pretende usar o chamado "carvão limpo" vegetal, uma tecnologia experimental de captura e armazenamento de carbono. Apesar do anúncio do governo, a usina ainda não estar equipada para produzir em larga escala com essa tecnologia e especialistas afirmam que se isso for viável, levará pelo menos 10 anos.

Quando for reaberta a usina de Porto Tolle vai emitir mais de 10 milhões de toneladas de CO2. De acordo com o Protocolo de Quioto, a Itália precisa cortar de 100 milhões de toneladas de CO2, e não aumentar a sua poluição de CO2.

A terceira manifestação foi em Vado Lígure, perto de Genoa. Onze escaladores penduraram uma faixa na usina de Savona que dizia "É hora de liderar o clima".

Brinbisi, no Sul da Itália, foi o cenário da outra ocupação. Mais de 14 milhões de toneladas de CO2 por ano poluição saem da chaminé dessa usina – quantidade maior do que a soma das emissões mundiais dos 40 países menos poluentes juntos.

"Apesar de possuírem 90% do PIB e 40% das emissões, os países do G8 teimam em não assumir a liderança das negociações do clima. O que emperra as negociações já que os países em desenvolvimento esperam os compromissos que os países desenvolvidos assumirão para se posicionar", diz o coordenador da campanha de clima, João Talocchi. "Com as tecnologias já existentes e ajuda financeira, é possível construir novos padrões de desenvolvimento de baixo carbono. É esse tipo de compromisso que esperamos dos líderes do G8, completa"

Estados Unidos – Para chamar a atenção do presidente Barack Obama, pedindo que ele assuma a liderança nas negociações de clima, ativistas colocaram hoje pela manhã um banner gigante no Monte Rushmore, paisagem emblemática do país. A atividade foi transmitida ao vivo pelo site do Greenpeace Internacional.

Paris – Ontem em Paris (França), ativistas do Greenpeace, deram um globo inflável para o presidente Lula durante a cerimônia de entrega do prêmio pela paz da UNESCO Félix Houphouët-Boigny. No momento da entrega do prêmio eles esticaram uma faixa com os dizeres: "Salve o Clima. Salve o Planeta".
Quase ao mesmo tempo, outra manifestação também sobre as mudanças climáticas era realizada no Rio Sena. Uma calota de gelo inflável gigante foi colocada no Rio Sena, em frente a um dos cartões postais mais conhecidos do mundo, a torre Eiffel.

Os compromissos que o Greenpeace quer que G-8 assuma:

– Evitar que a temperatura média global suba mais que 2 ° C, em comparação aos níveis pré-industriais. Esse é o ponto em que as mudanças climáticas se tornam irreversíveis.
– Assegurar que o pico das emissões globais seja em 2015. A partir dai devem baixar para o mais próximo de zero possível até 2050.
– Reduzir as emissões em, pelo menos, 40% até 2020, relativa aos níveis de 1990.

-Investir US$ 106 mil milhões anuais dos 140 mil milhões de dólares necessários para os países em desenvolvimento adaptarem-se às alterações climáticas e financiarem a proteção florestal.
– Estabelecer um mecanismo de financiamento para parar o desmatamento e as emissões em todos os países em desenvolvimento até 2020, atingindo o desmatamento zero na Amazônia, Bacia Congo e da Indonésia, em 2015.  
 
Fonte: Assessoría de Imprensa

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