quinta-feira, dezembro 26, 2024

Second life como possibilidade de formação à distância

Florianópolis – Como capacitar profissionais a ensinar crianças até 2 anos sem expor os pequenos à falta de experiência dos professores iniciantes? Que tal oferecer o estágio em um ambiente virtual que simula aspectos da vida real do ser humano, no caso o Second Life (SL)? Esta possibilidade é investigada pela pesquisadora Valéria Silva Ferreira, com suporte financeiro da FAPESC (Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina). 

Ela obteve R$ 32.844,00 por meio do Programa Jovens Pesquisadores para criar uma escola virtual de educação infantil que permita às futuras professoras antecipar, por meio do Second Life, o que lhes espera numa sala de aula de verdade. “O SL é uma ferramenta que fornece uma possibilidade de explorar um mundo tridimensional gerado por computador, de forma que o usuário acredita estar realmente nesse ambiente”, explica Valéria, pesquisadora do Programa de Pós- Graduação em Educação da UNIVALI (Universidade do Vale do Itajaí).

Dependendo do uso feito do Second Life, ele pode ser encarado como um jogo, um mero simulador ou uma rede social. Possibilita algo como uma “vida paralela, uma segunda vida além da vida “principal” na qual se pode testar e errar, sem medo das consequências. Empresas e Universidades – entre elas as de Harvard e Oxford – usam a ferramenta para educar e treinar. Em 2009, a Conferência Internacional Virtual Worlds Best Practices in Education reuniu, via internet, 3.647 participantes interessados nos diferentes usos do SL em educação. Muitos brasileiros estiveram também no 7º Seminário Nacional ABED de Educação a Distância para explorar as potencialidades do Second Life em suas áreas de atuação.

“Fazer pesquisas educacionais referentes a este ambiente é uma necessidade urgente”, salienta Valéria, membro do Grupo de Pesquisa em Contextos Educativos e Práticas Docentes da UNIVALI. Ela acrescenta que há uma preocupação das formadoras, especialistas e pais de auxiliar na formação de profissionais sem muito prática com bebês. “Os estágios possuem duas
funções essenciais: a de proporcionar  à futura professora reflexões sobre as atividades para docência, assim como proporcionar um local alternativo para sua atuação. Tanto uma função como outra suscita questões de ordem ética”, alerta. 

Diante isso, Valéria quer propor um ambiente pedagógico capaz de dar formação continuado, na categoria a distância, também a quem já teve alguma experiência em ensinar bebês e crianças até 2 anos. Sua pesquisa está no segundo ano e deve terminar até o final de 2011. “Esse é um primeiro passo. Há muito que se pesquisar para que este estudo seja aplicável, tanto do ponto de vista técnico da ferramenta, como do ponto de vista pedagógico”, conclui ela.

Para saber mais, ligue para Valéria Silva Ferreira no (47) 33417516.

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