Florianópolis – Para orientar a população sobre os riscos do consumo de medicamentos falsificados, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançou no dia 12 de abril a campanha “Medicamento Verdadeiro: você sabe o que está tomando”. O objetivo é divulgar informações para que todos possam diferenciar remédios verdadeiros de falsos, evitando riscos à saúde do consumidor.
De acordo com a diretora da Vigilância Sanitária Estadual, Raquel Bittencourt, a iniciativa, de caráter informativo, pretende combater a falsificação de medicamentos em todo o país, além de nortear a população sobre os cuidados adequados na aquisição de medicamentos. “O consumidor precisa reconhecer a autenticidade do medicamento verdadeiro e
diferenciá-lo do falso. A campanha vai facilitar o acesso a essa informação, destacando os fatores de segurança dos produtos e protegendo a saúde da população”, declara Raquel.
A divulgação é feita via cartazes, filipetas, displays, jingle e um filme de 30 segundos para televisão, além de uma cartilha específica voltada para policiais federais, civis e militares que atuam na repressão a esse crime. Em Santa Catarina, a DIVS vai distribuir o material da campanha para entidades representativas, hospitais, postos de saúde e locais com
bastante circulação de pessoas.
A campanha “Medicamento Verdadeiro” é uma ação da Anvisa que, desde 2007, em ação conjunta com a Polícia Federal, vigilâncias sanitárias estaduais e municipais, intensificou a fiscalização em farmácias e drogarias. Em 2008, foram aprendidas 40 toneladas de produtos irregulares, entre medicamentos falsificados, sem registro e contrabandeados. Já em 2009, com o aumento da repressão, o volume apreendido foi de 333 toneladas.
Segundo Dirceu Raposo de Mello, diretor-presidente da Anvisa, há 15 anos o problema estava restrito a vendedores ambulantes. Atualmente, já pode ser identificado até mesmo em farmácias e drogarias regulares, prática que vem sendo severamente combatida. O estabelecimento pode sofrer penalidades ainda mais graves se participar de algum programa governamental, como o “Farmácia Popular”. “O Estado Brasileiro não vai financiar quem não cumpre com o dever e utiliza o estabelecimento para práticas ilícitas”, anuncia.
Assessoria de Comunicação